Peguei no caderno e na caneta e sentei-me.
Fechei os olhos, e olhei para a minha alma.
Respirei fundo para sentir a vida, o vento veio acariciar o meu rosto, para demonstrar que estava viva… o sol com o seu raio cobriu o meu ser com o seu calor. A natureza une-se para me fazer sentir viva, a natureza une-se para me acordar deste pesadelo no qual vivo.
Lentamente os olhos abro, levanto o olhar ate onde cruzo as nuvens… vejo-as a deslizarem suavemente pelos céus, vejo-as a deslizarem ao sabor do vento. Com um ar mais forte, o vento faz me voltar a realidade.
Olho para o caderno, para esse folha branca, tanta coisa que há para escrever, mas as palavras não saiam. Queria dizer-te o que se passa no profundo do meu ser, não sei como transmitir…
Volto a olhar para o céu, o sol põe-se lentamente. O céu que era azul, vai ganhando tons vermelhos… o sol vai-se despedindo com raios de paixão. As nuvens que apenas deslizavam, vão ganhando agora tons escuros… o céu vai escurecendo, ganhado tons cinzentos dados pelas nuvens, o vento vai ganhando força… o calor que antes o sol me dava, foi substituído pelo frio da noite…
Dos meus olhos um lágrima cai… solitária, surgindo do nada, para no caderno ainda branco, morrer… essa lágrima, único sentimento que o meu corpo transmite para o caderno, nem uma única palavra pode justificar essa lágrima, apenas ela!...
A natureza se pôs em sintonia com a minha alma, pois dos céus gotas caiem, para na terra virem morrer…
O caderno fecho, a caneta arrumo, e depressa me levanto procurando por um abrigo… assim como fujo da chuva, meus sentimentos fogem da caneta e do caderno, procurando dentro de mim, um recanto onde se possam sentir seguros, de onde ninguém os possa tirar, magoar, e matar…
Black Angel
19-11-08
Fechei os olhos, e olhei para a minha alma.
Respirei fundo para sentir a vida, o vento veio acariciar o meu rosto, para demonstrar que estava viva… o sol com o seu raio cobriu o meu ser com o seu calor. A natureza une-se para me fazer sentir viva, a natureza une-se para me acordar deste pesadelo no qual vivo.
Lentamente os olhos abro, levanto o olhar ate onde cruzo as nuvens… vejo-as a deslizarem suavemente pelos céus, vejo-as a deslizarem ao sabor do vento. Com um ar mais forte, o vento faz me voltar a realidade.
Olho para o caderno, para esse folha branca, tanta coisa que há para escrever, mas as palavras não saiam. Queria dizer-te o que se passa no profundo do meu ser, não sei como transmitir…
Volto a olhar para o céu, o sol põe-se lentamente. O céu que era azul, vai ganhando tons vermelhos… o sol vai-se despedindo com raios de paixão. As nuvens que apenas deslizavam, vão ganhando agora tons escuros… o céu vai escurecendo, ganhado tons cinzentos dados pelas nuvens, o vento vai ganhando força… o calor que antes o sol me dava, foi substituído pelo frio da noite…
Dos meus olhos um lágrima cai… solitária, surgindo do nada, para no caderno ainda branco, morrer… essa lágrima, único sentimento que o meu corpo transmite para o caderno, nem uma única palavra pode justificar essa lágrima, apenas ela!...
A natureza se pôs em sintonia com a minha alma, pois dos céus gotas caiem, para na terra virem morrer…
O caderno fecho, a caneta arrumo, e depressa me levanto procurando por um abrigo… assim como fujo da chuva, meus sentimentos fogem da caneta e do caderno, procurando dentro de mim, um recanto onde se possam sentir seguros, de onde ninguém os possa tirar, magoar, e matar…
Black Angel
19-11-08
Sem comentários:
Enviar um comentário