Calmamente o sol se pôs
E com fúria o vento chegou...
A noite fria acordou,
E minha alma adormecida acorda...
Com receio
Os olhos vou abrindo,
Com medo da cama saio,
Com cuidado as janelas vou abrindo...
A lua com ar maroto me olha,
As estrelas vão me sorrindo...
O vento beija o meu rosto gélido,
A chuva molha o meu corpo sofrido...
Devagar caminho pela noite,
Com um suspiro mudo corto o silencio do riso das estrelas,
E com um grito que só eu oiço,
Minha alma sofre...
Devagar caminho pela noite,
Iluminada pelo luar
Que guia os passos tímidos,
E para a morte caminho...
Devagar
Minhas asas negras se libertam
Das amaras da vida,
Desses cadeados do "homem"...
Uma luz me envolve,
Um calor invade a minha alma,
Sinto que nada sinto
Sinto que sou o que não sou...
Da prisão da vida efémera me libertei,
Para à vida eterna me entregar...
Minhas asas purificadas abro,
E pelos céus voo,
Respirando liberdade e paz...
By: Angelina Calhabrês
31.10.08
E com fúria o vento chegou...
A noite fria acordou,
E minha alma adormecida acorda...
Com receio
Os olhos vou abrindo,
Com medo da cama saio,
Com cuidado as janelas vou abrindo...
A lua com ar maroto me olha,
As estrelas vão me sorrindo...
O vento beija o meu rosto gélido,
A chuva molha o meu corpo sofrido...
Devagar caminho pela noite,
Com um suspiro mudo corto o silencio do riso das estrelas,
E com um grito que só eu oiço,
Minha alma sofre...
Devagar caminho pela noite,
Iluminada pelo luar
Que guia os passos tímidos,
E para a morte caminho...
Devagar
Minhas asas negras se libertam
Das amaras da vida,
Desses cadeados do "homem"...
Uma luz me envolve,
Um calor invade a minha alma,
Sinto que nada sinto
Sinto que sou o que não sou...
Da prisão da vida efémera me libertei,
Para à vida eterna me entregar...
Minhas asas purificadas abro,
E pelos céus voo,
Respirando liberdade e paz...
By: Angelina Calhabrês
31.10.08
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